Quando perdemos uma pessoa para a morte, a perdemos para sempre?

"Quando perdemos uma pessoa para a morte, a perdemos para sempre.

Era no que acreditava Edu depois de enterrar Celina, sua jovem esposa, vitimada por um câncer galopante. No entanto, bastou conhecer sua nova namorada, Jana, para descobrir que os mortos também podem voltar.

Alguns para contar o que existe do outro lado; outros para mostrar que os caminhos da vida e da morte não somente se cruzam, como são exatamente os mesmos.

Se da morte só conhecíamos o nosso próprio medo, agora chegou a hora de dar a mão para Celina, e deixar que ela nos conduza por este labirinto sombrio e íngreme que desconhecemos, que tememos, mas pelo qual somos fascinados.

O mundo dos vivos e dos mortos é o mesmo mundo.

E Edu irá entender que, quando perdemos uma pessoa para a morte, não a perdemos para sempre.

Há quem volte para contar.

E há quem volte para fazer ainda mais".

(Texto de quarta capa da obra A Mão de Celina)

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